sexta-feira, 25 de outubro de 2013

MOSQUETEIROS: UM POR TODOS E TODOS POR UM. SERÁ?











O mascote do Corinthians é o mosqueteiro, símbolo de alguém que luta e se entrega por uma causa e por seus companheiros, cujo lema é "um por todos e todos por um". O Timão tem esse histórico e foi graças à esse espírito de mosqueteiro que conquistou tantos títulos, muitas vezes até sem ter um elenco muito capacitado. Nos últimos 3 anos, sob o comando de Tite e sem nenhuma estrela de primeira grandeza, conquistamos o 5º Campeonato Brasileiro, a tão desejada e inesquecível 1ª Copa Libertadores, o 2º Campeonato Mundial da Fifa, o 27º Campeonato Paulista e a nossa 1ª Recopa Sulamericana. Um desempenho fantástico para um time sem nenhum figurão.
Então vieram os reforços e entre eles um com status de estrela; Alexandre Pato. Mesmo com um histórico de contusões e sem atuar há muito tempo pelo Milan a diretoria contratou o jogador por meros 40 milhões de reais e por um salário acima da média dos demais que já estavam no elenco e que haviam ganhado 3 títulos importantes. Ele chegou e ficou em tratamento, demorou para estrear e até estreou bem, fazendo gol, que é sua principal característica. Porém o tempo foi passando e seu futebol não apareceu como era esperado. Os gols foram poucos e muitos inacreditavelmente perdidos. O time caiu de produção como num passe de mágica. Parece que todos desaprenderam a jogar futebol, a ponto de ficarem 7 jogos sem vencer e 4 jogos sem marcar gols. 
Não sou analista de futebol, mas conheço muito bem trabalho em equipe e por isso mesmo arrisco-me a dizer que o que aconteceu com o Corinthians é sintomático. A presença de um elemento estranho, com status e salário elevado e baixa produtividade fez com que o grupo se ressentisse e deixasse de dar o seu melhor. Claro que existem exceções e o próprio Corinthians teve a sua com a vinda do Ronaldo, mas aí é outra história. Além do grande carisma dele, ele mostrou mais uma vez uma grande superação e quando entrava em campo dava o seu máximo, fazia golaços e levava a galera e os companheiros à loucura. Os jogadores se desdobravam por ele, o que já não acontece com o Pato. A permanência do Tite é fundamental. O elenco precisa ser oxigenado, mas não trocar muitas peças, porém, na minha opinião, a saída do Pato é crucial para que o time volte a ser o grande mosqueteiro que sempre foi.