sábado, 7 de julho de 2012

I N E S Q U E C Í V E L




O dia 4 de julho de 2012 será um daqueles dias que se manterão vivos em minha memória para sempre,  afinal, o primeiro a gente nunca esquece. Desde as primeiras horas do dia já havia um prenúncio de que seria este o grande dia do Corinthians. Parecia que era um jogo da seleção em final de copa do mundo, tamanha a repercussão em todas as mídias e era o assunto em todos os lugares. As horas demoravam a passar, a adrenalina alta e nada conseguia baixá-la. Conforme ia se aproximando o horário do jogo o nervosismo ia aumentando e assim foi até o apito inicial, à partir daí o coração manteve-se inabalável e com o decorrer do jogo, ao ver o Timão tomando conta como sempre fez durante toda a Copa Santander Libertadores de 2012, não deixando o adversário penetrar na linha de defesa e partindo para o ataque, ora com Jorge Henrique pela direita, ora com Emerson Sheik pela esquerda, tive a certeza de que o dia era esse. E foi. Com uma brilhante atuação do incansável Sheik, autor dos 2 gols na maravilhosa vitória por 2x0, o Corinthians se sagrou campeão da Libertadores pela primeira vez na sua história com 10 participações. Mas ressalto aqui que foi a primeira vez que chegou à final, e quando o Timão chega numa final não tem pra ninguém. E valeu a espera. A campanha foi irrepreensível. Campeão invicto, mas não com 4, 7 ou 8 jogos como os campeões invictos anteriores, mas com 14 jogos. A melhor defesa da história da competição, com apenas 4 gols sofridos e o título ganho em cima de um time argentino papão de títulos e temido pelo times brasileiros, o Boca Juniors. Nem o mais otimista e sonhador corinthiano imaginou isso, não poderia ter sido mais espetacular.  
Depois do jogo a festa explodiu por todo o Brasil. Eu fui para a Avenida Paulista, palco de todas as comemorações paulistanas, me embrenhei no meio do povo alegre que cantava e gritava para o mundo ouvir "aqui tem um bando de loucos, loucos por ti Corinthians". Me lembrou 1977, o primeiro título que vi o Timão ganhar, e foi um Paulistão. Depois 1990 com o primeiro título do Brasileirão, 1995 com o primeiro título da Copa do Brasil e 2000 com o primeiro título do Mundial. Me lembrei do meu pai, falecido em 2000, que me inspirou a torcer pelo Corinthians quando eu ainda era muito pequeno. O Corinthians é isso, o Corinthians faz isso com a gente, ele penetra na alma e torna-se parte de nós. Isso é maravilhoso, isso é Corinthians!
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Sangue bom a gente doa!